Sol e Superbowl 41
Maravilha das maravilhas, hoje está sol... e calor! Pena que tivesse passado a manhã nas compras, sob pena de morrer à fome em casa, ou ter de
comer a alcatifa! Viver sozinho tem destas coisas... irresponsabilidade!
Mas da parte da tarde vinguei-me, peguei no portátil e fui para junto da piscina com o leitor de MP3, dedicar-me a por este blog em dia... já não era sem tempo! Após apanhar a minha dose diária recomendada de raios solares, dirigi-me para a sala de convívio do condomínio para assistir à minha primeira Superbowl (final de futebol americano) em solo americano (e confesso que a primeira para aí desde 1990...)
A experiência em si foi um pouco decepcionante. Descobri que a histeria do “Superbowl Sunday” se resume à maior parte da malta beber até cair para o lado, ficando num estado em que não se vê o jogo porque se está na conversa com os amigos, a olhar para o tecto, a espumar da boca enquanto se olha para o tecto, etc.” Da minha parte, diverti-me com a experiência sociológica e, sobretudo, com os anúncios (que já são uma tradição) verdadeiramente brilhantes que, ao que consta, são feitos especialmente para o dia, mantidos em segredo, e pagos a peso de ouro (salvo erro, ouvi falar em trinta e tal milhões de dólares por cada 30 segundos!!!). Se tiverem tempo vão ao http://www.youtube.com/ e façam uma busca em “superbowl ads”, vale a pena! Aliás, o negócio é tal que, sempre que o jogo é interrompido, há lugar a anúncios... e a coisa mais aberrante é que os árbitros estão proibidos de recomeçar o jogo enquanto os gajos da televisão não disserem que já podem!
O jogo em si acabou com a vitória previsível dos Indianapolis Colts (contra a minha vontade, já que decidi apoiar o “under-dog” Chicago Bears), por uma margem considerável de 12 pontos (salvo erro). A derrota dos Bears, à semelhança da derrota dos Rockets na véspera, deveu-se sobretudo à insistência em jogadas que não estavam a funcionar no jogo (em parte por causa da estratégia da equipa adversária, em parte por causa do tempo – chovia a potes). Pareciam aquelas equipas de futebol (civilizado) que, perante um adversário com defesas com uma média de alturas de 1,98 metros, insistem em fazer cruzamentos pelo ar...
Confesso que, depois de ver dois erros do mesmo género em dias seguintes (ainda por cima em equipas pagas a peso de ouro), comecei a pensar que, se calhar, existe uma razão para aquilo a que eu assisti. Começo a suspeitar que, sendo o desporto um reflexo da sociedade em que é praticado, esta incapacidade de mudar de táctica se deve à falta de flexibilidade mental dos americanos! Tal como o povo não tem capacidade de reagir a situações novas ou fora do comum, também os atletas e treinadores também não têm capacidade para mudar de estratégia quando a estratégia planeada não está a resultar. É preciso mais estudo, mas começo a desconfiar que é essa a explicação para o fiasco no Iraque, o falhanço no Vietname, etc.
Só mais umas palavrinhas para dizer que o espectáculo do intervalo, desta vez, coube ao Prince (ou sei lá como o gajo se chama agora). Não foi mau, mas também não foi nada de especial... pelo menos, desta vez, ninguém perdeu uma peça de roupa estratégica... ainda bem! Tenho cá um feeling que se visse o Prince nu não seria capaz de dormir durante anos!
Maravilha das maravilhas, hoje está sol... e calor! Pena que tivesse passado a manhã nas compras, sob pena de morrer à fome em casa, ou ter de

Mas da parte da tarde vinguei-me, peguei no portátil e fui para junto da piscina com o leitor de MP3, dedicar-me a por este blog em dia... já não era sem tempo! Após apanhar a minha dose diária recomendada de raios solares, dirigi-me para a sala de convívio do condomínio para assistir à minha primeira Superbowl (final de futebol americano) em solo americano (e confesso que a primeira para aí desde 1990...)
A experiência em si foi um pouco decepcionante. Descobri que a histeria do “Superbowl Sunday” se resume à maior parte da malta beber até cair para o lado, ficando num estado em que não se vê o jogo porque se está na conversa com os amigos, a olhar para o tecto, a espumar da boca enquanto se olha para o tecto, etc.” Da minha parte, diverti-me com a experiência sociológica e, sobretudo, com os anúncios (que já são uma tradição) verdadeiramente brilhantes que, ao que consta, são feitos especialmente para o dia, mantidos em segredo, e pagos a peso de ouro (salvo erro, ouvi falar em trinta e tal milhões de dólares por cada 30 segundos!!!). Se tiverem tempo vão ao http://www.youtube.com/ e façam uma busca em “superbowl ads”, vale a pena! Aliás, o negócio é tal que, sempre que o jogo é interrompido, há lugar a anúncios... e a coisa mais aberrante é que os árbitros estão proibidos de recomeçar o jogo enquanto os gajos da televisão não disserem que já podem!
O jogo em si acabou com a vitória previsível dos Indianapolis Colts (contra a minha vontade, já que decidi apoiar o “under-dog” Chicago Bears), por uma margem considerável de 12 pontos (salvo erro). A derrota dos Bears, à semelhança da derrota dos Rockets na véspera, deveu-se sobretudo à insistência em jogadas que não estavam a funcionar no jogo (em parte por causa da estratégia da equipa adversária, em parte por causa do tempo – chovia a potes). Pareciam aquelas equipas de futebol (civilizado) que, perante um adversário com defesas com uma média de alturas de 1,98 metros, insistem em fazer cruzamentos pelo ar...
Confesso que, depois de ver dois erros do mesmo género em dias seguintes (ainda por cima em equipas pagas a peso de ouro), comecei a pensar que, se calhar, existe uma razão para aquilo a que eu assisti. Começo a suspeitar que, sendo o desporto um reflexo da sociedade em que é praticado, esta incapacidade de mudar de táctica se deve à falta de flexibilidade mental dos americanos! Tal como o povo não tem capacidade de reagir a situações novas ou fora do comum, também os atletas e treinadores também não têm capacidade para mudar de estratégia quando a estratégia planeada não está a resultar. É preciso mais estudo, mas começo a desconfiar que é essa a explicação para o fiasco no Iraque, o falhanço no Vietname, etc.
Só mais umas palavrinhas para dizer que o espectáculo do intervalo, desta vez, coube ao Prince (ou sei lá como o gajo se chama agora). Não foi mau, mas também não foi nada de especial... pelo menos, desta vez, ninguém perdeu uma peça de roupa estratégica... ainda bem! Tenho cá um feeling que se visse o Prince nu não seria capaz de dormir durante anos!
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